Luiz José de Souza Breves nasceu em 1828, em Arrozal do Piraí, província do Rio de Janeiro. Em 1840 veio para a região de Sapucaia juntamente com sua mãe Dona Maria Pimenta de Almeida Breves e irmãos, para ocupar terras compradas por seu falecido pai Luiz de Souza Breves, onde foi construída a Fazenda Aparecida e, de onde, estenderam os domínios até São José de Além Parahyba, onde Dona Maria Pimenta adquiriu do Alferes Theodoro de Faria Salgado a Fazenda do Aventureiro, sendo depois dividida em cinco outras: Arapoca, Castelo, São Luiz, Remanso e Conceição.
O Barão de Guararema foi, em Além Paraíba, uma personalidade influente e importante, tendo participado em vários setores, como agricultura, pecuária, política e cultura.
Como disse uma vez William Sahione: “mencionar Luiz José de Souza Breves – o Barão de Guararema – é vir a público com um espelho de inteligência de caridade, de amor ao próximo e às artes, a tudo que, dependendo dele pudesse empurrar Além Paraíba para frente”.
Foi um grande benemérito, contribuindo na construção da Igreja Matriz de São José juntamente com outros ilustres alemparaibanos, tendo feito a doação do belo lustre daquela igreja (o provedor da obra da matriz foi o Comendador Simplício José Ferreira da Fonseca). Trouxe da Itália para o Brasil, o pintor Eliseu Visconti, autor do pano de boca do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Fundou a mais antiga banda de música da história do município, em sua fazenda – a “Rapioca”, cujos componentes eram escravos alforriados que chegaram a tocar para o Imperador Dom Pedro Segundo no Teatro São Pedro, hoje Teatro João Caetano.
Foi um dos fundadores, juntamente com o médico Dr. Paulo Joaquim da Fonseca e outros alemparaibanos, do Hospital São Salvador.
No Rio de Janeiro foi Comissário de Café e, em 22 de abril de1882, o Barão de Guararema adquiriu o Solar
da Marquesa de Santos situado no bairro de São Cristóvão. O solar ocupava o
terreno de duas chácaras compradas por D. Pedro I para Domitila de Castro Canto
e Melo, a Marquesa de Santos, que nele residiu de 1827 a 1829. A propriedade
foi vendida quando a marquesa voltou para São Paulo, por ocasião
do segundo casamento de D. Pedro I com Dona Amélia de Leuchtemberg. A casa passou
pelas mãos de vários propietários, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional em 1938. Em 1979 é inaugurado o Museu do Primeiro Reinado.
Casou-se com sua sobrinha Dona Maria Francisca de Souza Monteiro de Barros, filha de sua irmã Dona Eugênia de Souza Monteiro de Barros e do Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros, falecida em 5 de janeiro de 1899 no Rio de Janeiro.O Barão de Guararema faleceu em Além Paraíba aos 82 anos de idade, no ano de 1910, sendo sepultado no Cemitério da Irmandade do Santíssimo.
Fontes: Lembranças de Dantes – Mauro Luiz Senra Fernandes e “A Saga dos Breves”-Padre Reynato Breves
Fazenda Castelo - Além Paraíba MG
Fazenda Castelo - Além Paraíba MG





A Banda fundada pelo Barão de Guararema - a "Rapioca", certa vez ela exibiu-se na Côrte, com assistência de Dom Pedro II a convite do Barão, com quem mantinha relações intimas, tanto que ele recebeu o titulo de barão nas mãos do proprio imperador. Dizem que causou ao nosso governante de então tão forte impressão essa audição musical que ele consultou ao barão se ele acedia a venda da mesma, pois desejava incorpora-la ao nosso exército que não possuia nenhuma que com ela confrontrasse. O barão não anuiu a essa proposta, pois tinha real estima a sua banda a aos seus componentes.
ResponderExcluirBOM DIA
ResponderExcluirSABERIA INFORMAR SOBRE A DESCENDÊNCIA DE LUIZ JOSÉ DE SOUZA BREVES .
Olá, sou da descendendecia do luiz José! Apos o falecimento de sua esposa ele teve uma filha (minha bisavó) com sua mucama.
ExcluirConte-me mais sobre essa mucama sua triavó, em qual fazenda ela vivia, o seu nome, o nome de sua filha e como elas viveram.
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