segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

IGREJA SANTA RITA DE CASSIA EM ALÉM PARAÍBA

Por Mauro Luiz Senra Fernandes


Momentos da construção da Igreja de Santa Rita nos anos 60.



ALÉM PARAÍBA HISTÓRIA MAURO SENRA -IGREJA NOSSA SENHORA DE BELÉM - SIMPLÍCIO

Por Mauro Luiz Senra Fernandes



Igreja Nossa Senhora de Belém, construída pelo Comendador Simplício José Ferreira da Fonseca na localidade da Conceição - atualmente Simplício. 
Foi demolida na época do primeiro projeto de Furnas Hidrelétrica para construção da Hidrelétrica de Simplício.
No projeto atual não seria necessário a sua demolição, mais um patrimônio histórico de Além Paraíba destruído.
Uma cidade que não cuida de sua história, não cuida do futuro...



sexta-feira, 11 de setembro de 2015

MAESTRO FIRMINO SILVA


Por Mauro Luiz Senra Fernandes




Nascido em São João Del Rei no ano de 1860, Firmino Silva morava com a mãe e dois irmãos: Prisciliano Silva e outro que morreu na Guerra do Paraguai.

Firmino Silva foi grande músico, tocava vários instrumentos, entre eles o violino e o piano. Apaixonados pela música, ele e seu irmão Prisciliano vieram bem moços para Além Paraíba e se dedicaram à arte e o dom que Deus lhes dera. Firmino Silva, com sua capacidade musical, rapidamente conquistou vários alunos na cidade, e seu irmão preferiu continuar estudando com mais profundidade, tornando-se famoso maestro. Prisciliano tocava tão bem que foi premiado com um convite: tocar piano num grande concerto no Teatro de Milão, na Itália, uma das mais importantes casas musicais de toda Europa.

Enquanto Prisciliano conquistava o povo europeu, Firmino Silva continuou em Além Paraíba, lecionando piano, violino e outros instrumentos. E foi através da música que se apaixonou por Elvira Costa, nascida em 1880, filha de Heliodoro Costa e Adelaide Costa, residentes na Fazenda da Arapoca. Conforme fonte oral, Elvira Costa era neta materna do Cel. Joaquim Luiz de Souza Breves – primeiro prefeito de Além Paraíba.

Firmino Silva e Elvira Costa se casaram em 1906 e tiveram os seguintes filhos: Ziláh, Iracema, Jucyra, Marília Silva Ferreira, casada com Inimá Santos Ferreira, Ináh e Heraldo Silva, casado com Batistina Oliveira Silva. Muito de seus filhos seguiram carreira de musicistas.

Esse grande músico que adotou Além Paraíba como sua terra querida formou uma linda orquestra, participando da mesma, somente músicos competentes. Foi também fundador da Sociedade Musical Carlos Gomes, onde foi o primeiro maestro e a quem chamava carinhosamente de “minha filha”. Seu filho Heraldo foi também maestro da “Carlos Gomes”, com grande êxito.

Também professor, Firmino Silva fundou um colégio em sua própria residência, na Vila Laroca, onde era auxiliado por sua esposa Elvira Costa. Foi, também, diretor do Liceu Operário, da Estrada de Ferro Leopoldina.

Após receber uma proposta de trabalho foi lecionar em Pirapitinga, e lá compôs uma valsa intitulada “Saudade de Porto Novo”, demonstrando seus puros sentimentos e a saudade da terra adotiva. Tempos depois recebeu convite para trabalhar em Leopoldina, para ser professor no Ginásio e na Escola Normal, tendo sido um dos fundadores da Banda Musical Santa Cecília. Anos depois retornou para sua querida Além Paraíba.

Durante a Revolução de 1930, Firmino Silva compôs um dobrado que dedicou ao Marechal Americano Freire, que ficou muito emocionado quando ouviu pela primeira vez a música tendo-o abraçado com grande carinho.

O maestro Firmino Silva faleceu aos 72 anos de idade, no dia 12 de dezembro de 1932, deixando uma grande lacuna no cenário musical de Além Paraíba.

Jornal “A Gazeta” 2 de dezembro de 1951
“Nenhum termo define melhor Firmino Silva, que a palavra “modéstia”. Realmente; o saudoso maestro, mestre-escola e professor de música, era, apesar de grandiosidade de seu espírito, de sua alma musical por excelência, um homem simples...

...Foi sempre aquilo que todos conheceram; um humilde, um despretensioso, que jamais quis alguma coisa para si próprio, que preferia falar muito mais e sempre da tarefa, dos méritos alheios, do que de suas realizações, de suas melodias.”


Dr. Fernando Ferreira - neto do Maestro Firmino Silva.
 Márcia Ferreira Santos - neta do Maestro Firmino Silva, esposo, filhos e netos.

sábado, 29 de agosto de 2015

MOMENTOS HISTÓRICOS DE ALÉM PARAÍBA MG

Por Mauro Luiz Senra Fernandes



Vista da Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Porto Novo
Estação Ferroviária de Porto Novo - Além Paraíba MG
Fabrica de Tecidos em Porto Novo

quarta-feira, 22 de julho de 2015

sábado, 6 de junho de 2015

OS VILLELA PEDRAS EM ALÉM PARAÍBA

Por Mauro Luiz Senra Fernandes


A família Villela Pedras tem origem em Aiuruoca, Minas Gerais.

Tenente Alexandre Antonio Villela, que foi proprietário da Fazenda das Pedras, na região do sul de Minas, acrescentou o nome de sua propriedade em seu sobrenome – Villela Pedras. Foi casado em primeiro matrimônio em 1824 com Barbara de Andrade Botelho, falecida em 20 de novembro de 1849, descendente do Capitão Thomé Inácio Botelho e em segundo matrimônio com Francelina dos Reis Villela.

De seu primeiro matrimônio tiveram os seguintes filhos:
José Antonio de Andrade Villela - batizado aos 05-12-1831, Antonio Alexandre Villela dos Reis - nascido aos 16-02-1833, Tomé Andrade Villela - batizado aos 10-08-1834, Francisco de Andrade Villela Pedras, Maria Leopoldina Villela de Andrade - batizada aos 21-04-1836, Urbano Villela, Azarias Villela, Barbara Villela, Emerenciana Villela Siqueira e Alexandre Villela.

De seu segundo matrimônio tiveram os seguintes filhos:
João Batista Villela - batizado na Fazenda das Pedras aos 25-06-1857, Maria Francelina, Antonio Carlos Villela - batizado na fazenda das Pedras aos 12-08-1858, Ernesto Juvenal Villela, Joaquim Villela, Ana Alexandre Villela, Emília Villela, Juvenal Esídio Villela, José Honório Villela, Antero Olindo Villela, Teodolinda Delmira Villela dos Santos, Casemiro Villela, Elisa Delminda Villela dos Santos.

Tenente Alexandre Antonio Villela, faleceu em 31 de março de 1876, na Fazenda das Pedras, distrito de Serranos, Termo da cidade de Aiuruoca.

CEL. FRANCISCO ANDRADE VILLELA PEDRAS

Cel. Francisco Andrade Villela Pedras nasceu em 1840 e era natural de Aiuruoca, Minas Gerais.

Sua atividade como lavrador se iniciou no município mineiro de São Vicente Ferrer e lá se transferiu para o município de Além Paraíba, onde se tornou grande fazendeiro e grande produtor de café.

Foi casado com Maria Honorina de Azevedo Villela e tiveram os seguintes filhos:
Barbara Villela Junqueira, casado com José Joaquim Junqueira (pais de Gabriela Villela Junqueira, casada com José Tiburcio Junqueira); Dr. Pio Villela Pedras, engenheiro, comerciante e proprietário da Fazenda Ponte Nova, casado com Eliza Villela de Andrade e falecido em setembro de 1946 (pais de Araci Villela Junqueira, casada com Casimiro de Andrade Junqueira; Jacy Villela Pedras, casado com Mariana Bruguer Villela; Mariana Villela Meri, casada com Inácio Meri; Dr. José Villela Pedras, casado com Maria José Villela Junqueira; Pio Villela Pedras Júnior, casado com Ivone Villela Junqueira; Casemiro Villela Pedras, casado com Inês Villela; Elsa Villela Pedras, casada com Lauro Bruguer Villela; Irene Villela Filgueiras, casada cm Edésio Filgueiras; Dulce Villela Barbosa, casada com José Barbosa; Maria Aparecida Villela Pedras, casada com Mário; e Fernando Villela Pedras casado com Elsa Mercadante Villela); Astolpho Villela Pedras; Arthur Villela Pedras, industrial, sócio da importante empresa Villela e Cia, na cidade de Volta Grande, casado com Venina Villela de Andrade (pais de José Villela Pedras, casado com Ana Villela de Andrade; Waldyr Villela Pedras, casado com Mercedes Samuel; Francisco Villela Pedras, casado com Ana Coutinho Villela; Carmem Villela Pedras dos Reis, casada com Gabriel Villela dos Reis Filho); Napoleão Villela Pedras; Augusto Villela Pedras, casado com Ana Villela de Andrade; e Ana Villela Meireles, casada com Severino Augusto Meireles.   


Cel. Francisco de Andrade Villela Pedras faleceu em 31 de outubro de 1936, em residência de sua filha Barbara Villela Junqueira, com seus 95 anos de idade.

 José Tiburcio Junqueira casado com Gabriela Villela Junqueira,com filhas e genros

Pio Villela Pedras Júnior, casado com Ivone Villela Junqueira

Ivone Villela Junqueira, filha Gabriela Villela Junqueira e José Tiburcio Junqueira,
casada com Pio Villela Pedras Júnior
Jacy Villela Pedras, casado com Mariana Bruguer Villela
Mariana Villela Meri, casada com Inácio Meri - Fazenda Ponte Nova
Francisco Villela Pedras, casado com Ana Coutinho Villela
José Villela Pedras, casado com Ana Villela de Andrade

Fonte: Inventário do Tenente Alexandre Antonio Villela
Almanack Para 1936 do Município de Além Parahyba
A Família Villela - Dulcidio Monteiro da Fonseca


quarta-feira, 3 de junho de 2015

A PONTE DE PORTO NOVO E A FAMÍLIA CARNEIRO LEÃO


Por Mauro Luiz Senra Fernandes



O Marquês do Paraná - Honório Hermeto Carneiro Leão, que desde 1836 era fazendeiro de café no Vale do Paraíba e proprietário da Fazenda do Lordello, conhecida em Além Paraíba como Fazenda do Barão, em Jamapará – distrito da cidade fluminense de Sapucaia, única fazenda em estilo mourisco no Brasil, foi grande responsável por uma política de favorecimento da agricultura, principalmente através da abertura e do melhoramento de estradas para o interior. Através de seu prestígio é que foi construída a ponte que liga Estado do Rio de Janeiro a cidade mineira de Além Paraíba no bairro de Porto Novo, o que facilitou o escoamento da produção de café das cidades fluminenses de Duas Barras, Sumidouro, Carmo e da própria Fazenda do Lordello para a Estação Ferroviária de Porto Novo que, até então, era feita através de barcos.


O seu filho, o Barão do Paraná - Henrique Hermeto Carneiro Leão, que herdou a Fazenda do Lordello, ficou responsável pela manutenção da referida ponte que foi construída em aço, mas o piso era de madeira. O fato comprovado através de correspondências do Barão do Paraná enviada para o seu sobrinho Henrique José Carneiro Leão Teixeira, filho de sua irmã Maria Henriqueta Carneiro Leão – Viscondessa do Cruzeiro e de Jerônimo José Teixeira Júnior - Visconde do Cruzeiro.

Henrique Hermeto Carneiro Leão, titular do Império pelo Decreto de 16 de maio de 1888, nasceu na Província do Rio de Janeiro em 22 de novembro de 1847 e faleceu em 16 de março de 1916.
Foi casado com Zeferina Marcondes e com quem não teve filhos, filha do Comendador Francisco Marcondes Machado - falecido em 1872 e de Maria dos Remédios Marcondes dos Santos, neta paterna de José Machado Silva e Clara Francisca Marcondes do Amaral.

Em Além Paraíba, foi um grande incentivador e colaborador do Dr. Paulo da Fonseca, para a construção do Hospital São Salvador.

O Barão administrou a Fazenda do Lordello até morrer em 15 de março de 1916, a propriedade passou, em sistema de usufruto, para sua esposa, Zeferina Marcondes Carneiro Leão. O casal não tendo filhos, desde então, a fazenda passou por vários proprietários



segunda-feira, 1 de junho de 2015

BARÃO DE SÃO GERALDO – UM BISNETO DA “SINHÁ BRABA” EM ALÉM PARAÍBA.


LANÇAMENTO!!! MAIS UMA PUBLICAÇÃO HISTÓRICA DE ALÉM PARAÍBA.


"BARÃO DE SÃO GERALDO – UM BISNETO DA “SINHÁ BRABA” EM ALÉM PARAÍBA."
Mauro Luiz Senra Fernandes



VALOR: R$20,00 - PONTOS DE VENDA:
Porto Novo – CASA DO ESTUDANTE – Rua Adão Araújo
Vila Laroca – BANCA DO SÉRGIO GABRIEL – Praça Laroca
Vila Laroca – CASÃO VÍDEO MANIA – Praça Laroca
Vila Laroca – PAPELARIA GRAFITE – Av. Castelo Branco
São José – BANCA DO LUIZ – Praça Cel. Breves.





terça-feira, 19 de maio de 2015

ALÉM PARAÍBA HISTÓRIA MAURO SENRA BARONESA DE GUARAREMA FRANCISCA DE SOUZA MONTEIRO DE BARROS E CECÍLIA CLARA MORAES DE SOUZA BREVES – Duas Mulheres Contemporâneas em São José de Além Parahyba.

Por Mauro Luiz Senra Fernandes



Dona Francisca de Souza Monteiro de Barros, Baronesa de Guararema por seu casamento com seu tio materno, Luís de Souza Breves.
Era filha de Miguel Eugenio Monteiro de Barros e Maria Eugenia de Souza Breves.
De seu casamento, não foi gerado filhos e segundo fonte oral, o Barão de Guararema deixou vários filhos na senzala.
A Baronesa era amante das artes e é considerada uma das primeiras mecenas da burguesia brasileira.
A Baronesa era uma pessoa muito doente e viajava frequentemente para a Itália para tratamento de saúde, quando em uma de suas viagens, conheceu o futuro pintor Eliseu D’Ângelo Visconti e convenceu a sua família a deixá-lo a estudar desenho e pintura no Brasil.
O Barão de Guararema faleceu em sua Fazenda São Luis em São José de Além Parahyba, MG, aos 82 anos, no ano de 1910, sendo sepultado no Cemitério da Irmandade do Santíssimo. A Baronesa faleceu no Rio de Janeiro, em 5 de janeiro de 1899, sendo sepultada no Cemitério da Ordem do Carmo. 


Cecília Clara Moraes de Souza Breves era filha do Coronel Joaquim Luiz de Souza Breves, primeiro Prefeito Municipal de Além Paraíba (Presidente da Câmara) e Dona Maria Clara Gonçalves de Moraes.
Neta paterna do Comendador Luiz de Souza Breves e de Dona Maria Pimenta de Almeida Breves.
Neta materna de Joaquim José Gonçalves de Moraes e de Dona Cecília Pimenta de Almeida Breves.
Excelente pianista foi casada com o médico Dr. Alfredo Magno de Almeida Rego e não tiveram filhos. Era uma pessoa muito doente e viajava frequentemente para Paris – capital da França para fazer tratamento de saúde.

Herdou de seu pai a Fazenda Arapoca, em Além Paraíba – Minas Gerais.

domingo, 10 de maio de 2015

sexta-feira, 1 de maio de 2015

ALÉM PARAÍBA NA REVISTA DA MATA - FOTOS DE ALBERTO LANDÓES






Praça Cel. Breves - São José

Hospital São Salvador

Bairro da Saúde