Em Além Paraíba tivemos heróis da enchente, da Revolução de 1930 e da Sugunda Guerra Mundial.
Mas também tivemos, pelo menos dois na Guerra do Paraguai. Um foi o Professor Manoel Batista Nunes de Souza, que acabou dando nome de uma praça e depois foi esquecido e seu nome foi trocado pela Praça da Bandeira - fato muito comum numa cidade sem memória.
O outro foi o Marinho, ninguém mais sabe o seu nome completo.
Segundo fonte oral,ele era carreteiro de carro de bois. Era uma figura que impunha respeito e chamava muita atenção, pois andava com um revolver na cintura. Mas não era uma pessoa violenta e não fazia mal à ninguém.
Um dia, entendeu construir sua casa , num local aproximadamente defronte a antiga Fabrica de Papel e as márgens do Rio Paraíba do Sul.
Marinho levantou os alicerces de pedra, mas as paredes nunca subiram e faleceu antes do fim de sua obra. E as pedras lá ficaram, abandonadas, sem que outro retomasse a obra.
O local, ganhou o nome do herói e com fama de mal assombrada: dizia-se que, alta noite, o espírito de marinho vinha passear por ali, assustando os que transitavam rumo ao Porto Velho, beirando o Paraíba. Embora nunca ninguém tivesse visto o fantasma do soldado da Guerra do Paraguai.
Fonte: Otacílio Alves Coutinho
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