quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

ALÉM PARAÍBA - COLUMBANO FARIA DUARTE



Minha terra!
É linda sim...
cidade original, com uma rua só,
tão cumprida, tão cumprida,
que a gente pensa
que ela não tem fim...
De um lado, o rio,
de outro lado, a serra,
e no meio, apertada, expremida,
Minha terra!...
Uma rua só
com uma porção de nomes,
de barão, de coronel, conde...

Por essa rua, o trem e o bonde
Passam velozes, levantando pó...


Serra dos monos! Ela sangou-se
com o rio, se afastou-se...
ficou um largo.
Há no largo um jardim,
no jardim um coreto, quando Domingo,
toda fardada e correta
a "Sete de Setembro" faz retreta.
(Em volta passeando,
as garotas vão conversando,
vão namorando...)


Minha terra!...
O que embeleza minha terra
não é a serra,
é op rio,
ou melhormente,
são as ilhas,
filhas,
verdes e joviais
do rio,
que cerca e abraça
carinhosamente,
com seus longos braços pluviais...
Tem ilha de cima,
tem ilha de baixo
Ilha gama Cerqueira
e tem pontes.
Cada ponte fica cheinha
de gente que passeia aos pares....
E a brisa ligeira
que sobe do rio
refresca os ares.


Anoitece... De repente
Sem ter vergonha da gente
Que passeia nas pontes,
Dindinha Lua
todinha nua
sem "maillot" e sem anáguas,
dá um salto lá de riba,
e vem banhar-se nas claras águas
do Paraíba...
E fica boiando,
Fica bailando
à flor das águas.

Além Paraíba, minha cidade
Quanta saudade...






sábado, 24 de novembro de 2018

ALÉM PARAIBA HISTÓRIA - O TERRENO ONDE FOI INSTALADA A FABRICA DE TECIDOS EM ALÉM PARAÍBA FOI UMA DOAÇÃO DO MUNICÍPIO E HOJE ESTA ABANDONADA

 Por Mauro Luiz Senra Fernandes


Em março de 2009 - a Secretaria de Desenvolvimento descobre que o terreno onde foi instalada a fabrica de tecidos foi UMA DOAÇÃO DO MUNICÍPIO.



Através de relatório que foi encaminhado para a Câmara Municipal, o secretário Fernando Junqueira, entregou ao Prefeito Wolney Freitas, que encaminhou para o Setor jurídico da prefeitura a fim de ser avaliado e, posteriormente, quais providências a serem tomadas quantos as ações desenvolvimentistas para favorecer a nossa cidade. Até hoje, sem resposta...






quinta-feira, 22 de novembro de 2018

O QUE VOCÊ ACHA QUE ALÉM PARAÍBA PRECISA MUDAR?


Salve visitantes de meu Blog!

É muito importante para mim a sua visita, sinto-me útil poder postar a nossa história e como historiador de formação, acredito que é minha obrigação falar de nossa aldeia.
Depois desses anos todos de pesquisas, venho postando também os comentários que são deixado em cada tema escolhido - uns positivos e outros não.
Agora, preciso de seu comentário sobre a nossa atualidade - o que precisamos fazer para que nossa terra volte a prosperar, oferecendo qualidade para a nossa população e principalmente para a nossa juventude.

Deixe o seu comentário!

Muito obrigado, 

Mauro Luiz Senra Fernandes
Professor Licenciado em História e Especialista em Educação/História e em Gestão Escolar

 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

ALÉM PARAIBA HISTÓRIA - AS ILHAS DE ALÉM PARAÍBA




Por Mauro Luiz Senra Fernandes



“... O que embeleza a minha cidade não é a serra, é o rio.
Melhormente, as ilhas, filhas verdes e joviais do rio, que acercam e abraçam carinhosamente.
Tem Ilha de Cima, tem Ilha de Baixo, Ilha Gama Cerqueira..."
Columbano Faria Duarte


 

 Cheia do Rio Paraíba do Sul


A Ilha Gama Cerqueira fica no Bairro da Saúde, tem esse nome em homenagem ao Conselheiro Francisco Januário da Gama Cerqueira, advogado e político vinculado ao Partido Conservador e bastante atuante em nosso município, no início do século vinte era lá que ocorria a Exposição Agropecuária e lá também funcionava o Matadouro Municipal para abastecer os açougues da cidade.


Vista da Ilha Gama Cerqueira e o Bairro da Saúde

A Ilha Recreio fica no Bairro de São José, foi comprada pelo imigrante português Manoel José Gonçalves Esquerdo pela quantia de duzentos mil réis, ele era pai de Felizarda Esquerdo, que empresta o seu nome para a principal rua do bairro.

A travessia do braço do rio Paraíba, para alcançar a Ilha, era feita por uma barca chamada "Andorinha"

Esse imigrante lusitano foi quem loteou e vendeu os terrenos, deixando para o município alguns desses terrenos onde foram construídos o Grupo Escolar Dr. Alfredo Castelo Branco que foi inaugurado em 31 julho de 1919, o Teatro Recreio (onde funciona hoje

a Secretária Municipal de Saúde o Hemominas) e o Estádio Municipal. Manoel Esquerdo impôs uma condição, quando doou terrenos à Municipalidade, a proibição de na ilha ser construída Cadeia ou Açougue.

Para facilitar a construção de habitações na ilha, forrava terrenos por 40 réis, o metro quadrado. Contribuiu e adiantou para construção da ponte, que durou dezenas de anos, só vindo mais tarde o Governo Estadual, construir uma mais moderna.

  
Vista parcial da Ilha Recreio, onde aparece o Teatro Recreio e parcial do Bairro de São José

 Ilha Recreio 1951
 
A Ilha do Lazareto como ficou conhecida, localiza-se no Bairro de Porto Novo, no período de 7 de junho a 12 de dezembro de 1892, assolou em Além Paraíba a varíola hemorrágica, onde setenta e nove pessoas, dentre crianças e idosos, faleceram vitimados pela doença maligna e realmente foram enterrados na Ilha e por isso passou a se chamar do Lazareto.

Depois ela foi sendo povoada, lá foi criado o campo de aviação do Aero Clube de Além Paraíba, depois o Além Paraíba Tênis Clube, o Quartel da Polícia Militar, a CNEC, a Escola Estadual Sebastião Cerqueira, a Rodoviária, o espaço para a Festa da Cidade, praças, feiras, comercio e com o aterro ela deixou de ser uma ilha e se transformou num grande bairro comercial.


 Ao fundo a Ilha do Lazareto
 Inauguração do Aero Clube


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

QUADRO DA MARQUESA DE SANTOS VISITA A V MOSTRA DA FAZENDA CASTELO EM ALÉM PARAÍBA MG

Fazenda Castelo - Além Paraíba MG, pertenceu ao Barão e Baronesa de Guararema.

 
  

Quem pensa na Marquesa de Santos foi uma mulher promíscua e amante de Dom Pedro I, pode começar a mudar essa visão. Domitila de Castro foi uma das pessoas mais poderosas e influentes de seu tempo, com uma vida de atuação política que se estendeu muito mais do que os anos em que viveu na corte como amante do imperador do Brasil.

 

Marquesa de Santos – Dona Domitila de Castro Canto e Melo foi uma aristocrata brasileira e amante de Dom Pedro I. Exerceu Grande influência no governo do primeiro reinado.

Nasceu em São Paulo, no dia 27 de dezembro de 1797. Filha de João de Castro Canto e Melo, coronel reformado e inspetor das repartições de estradas da cidade de São Paulo, e de Escolástica Bonifácia de Oliveira Toledo Ribas, descendente de tradicional família paulista.

Casou-se aos 15 anos de idade com o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça, oficial do Segundo Esquadrão do Corpo dos Dragões da Cidade de Vila Rica. Vivendo em Minas Gerais, o casal teve três filhos, mas apenas dois sobreviveram. Em 1816, após sofrer maus tratos do marido, retornou à casa dos pais em São Paulo, levando as duas crianças. Em 1818, tentando uma reconciliação, voltam a viver juntos. No dia 6 de março de 1819, Domitila foi esfaqueada duas vezes pelo marido, sendo atingida na coxa e na barriga. Feliciano foi preso e Domitila ficou entre a vida e a morte durante dois meses. 

Duas semanas antes de subir a colina do Ipiranga e proclamar a Independência do Brasil, em 1822, o então príncipe regente Dom Pedro, teve um encontro com aquela que viria a se tornar uma destacada figura feminina do Primeiro Reinado. O interesse por Domitila surgiu durante a visita de Dom Pedro à cidade de São Paulo, quando foi recebido com festas pelos súditos. Mesmo casado com a austríaca Maria Leopoldina de Habsburgo, filha do imperador Francisco I da Áustria, Dom Pedro tinha fama de aventureiro e mulherengo.

No começo de 1823, Domitila já estava instalada na corte, era a cortesã preferida do monarca. O imperador fez da amante a “Dama do Paço”. Em muitas ocasiões oficiais, ela ocupava o lugar que deveria estar reservado a Maria Leopoldina. No dia 12 de outubro de 1825, aniversário do imperador, Domitila tornou-se oficialmente “Viscondessa”, pelos serviços prestados à imperatriz. Finalmente, no dia 12 de outubro de 1826, ela foi elevada à “Marquesa de Santos”. 

O imperador cobria sua amante de presentes e mimos. Em abril de 1826 comprou para ela um sobrado localizado próximo à Quinta da Boa Vista. Em uma das muitas cartas escritas para a amada, ele revela, com orgulho, que acabara de mandar fechar o teatro que havia proibido a entrada da amante. Outro escândalo foi na Semana Santa, quando ela queria assistir a cerimônia religiosa na tribuna reservada às Damas do Paço, mas foi barrada. Por ordem do imperador, ela foi levada ao recinto e as damas se retiraram.

Com a morte de Dona Leopoldina, em 11 de dezembro de 1826, Dom Pedro vivia em um momento especial. Sua péssima reputação se propagou pela Europa. Quase dois anos da morte de Leopoldina, o monarca não conseguira ainda arranjar uma esposa entre as mulheres nobres da corte européia. No dia 28 de agosto de 1828, finalmente casa-se por procuração e dois meses depois conhece Amélia, a nova imperatriz. Em 1829 rompe com a amante, expulsando-a da corte, dando fim a uma história de amor que abalou o império.

De volta a sua cidade natal, em companhia das duas filhas que teve com Dom Pedro, Domitila comprou um casarão na antiga Rua do Carmo, hoje Rua Roberto Simonsen. Em 1833 passa a viver com Rafael Tobias de Aguiar, brigadeiro, político e rico fazendeiro de Sorocaba. A união durou 24 anos e juntos tiveram seis filhos, mas somente quatro sobreviveram. Em sua casa eram realizados saraus de literatura e grandes bailes de máscaras. Em 1857, ficou viúva e durante os 10 anos seguintes se dedicou a obras de caridade.

Marquesa de Santos faleceu em São Paulo, no dia 3 de novembro de 1867. O “Solar da Marquesa de Santos”, onde viveu em São Paulo, hoje abriga parte do Museu da Cidade de São Paulo.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

ALÉM PARAÍBA HISTÓRIA MAURO SENRA -LIRA ANGUSTURENSE - 1912 - ANGUSTURA - ALÉM PARAÍBA MG


Vila de Angustura

 Diretoria da Banda da Sociedade Musical Lyra Angusturense: Angelo de Luca, presidente; Manuel V. Leite Ribeiro, tesoureiro; Bernardo Jocundo, secretário; Manuel R. Pessoa de Archanjo, procurador; Joaquim Ricardo, hábil professor e regente da afinadíssima banda.

sábado, 11 de agosto de 2018

ALÉM PARAÍBA HISTÓRIA MAURO SENRA - BARONESA DE JUIZ DE FORA – UMA PRIMA E CUNHADA EM ALÉM PARAÍBA E SANTO ANTONIO DO AVENTUREIRO MG





Camila Francisca Ferreira de Assis
Baronesa de Juiz de Fora

A Baronesa de Juiz de Fora Camila Francisca era prima e cunhada do Comendador Simplício José Ferreira da Fonseca, que fundou através da sesmaria a Fazenda Barra do Peixe em Além Paraíba MG; de Maria Victória de Jesus, casada com Antonio Martins do Couto, fundaram  através da sesmaria a Fazenda Conceição do Paraíso no Alto da Conceição – Distrito de Santo Antonio do Aventureiro MG; e de Bernardina Carolina de Jesus, casada com Manoel Alves Garcia, fundou através da sesmaria a Fazenda da Boa Vista em Santo Antonio do Aventureiro MG,

Bernardina Carolina de Jesus e seu esposo Manoel Alves Garcia 

  Comendador Simplício José Ferreira da Fonseca

Conselheiro Dr. Camilo Maria Ferreira Armond - Conde de Prados

Da melhor fidalguia açoreana, os Ferreira Armond se transplantaram para Minas Gerais na primeira metade do século XVIII, e lá , com agudo sentido familiar, se expandiram respaldados em grande fortuna e escolhidas alianças. Seu ingresso na nobiliarquia imperial se fez pelo ramo oriundo do riquíssimo Coronel Marcelino José Ferreira Armond, primeiro Barão de Pitangui, e de Dona Possidônia Eleodora da Silva, pais de quatros gênitos: Conselheiro Dr. Camilo Maria Ferreira Armond, Conde de Prados; Comendador Honório Augusto José Ferreira Armond, Segundo Barão de Pitangui; Dona Camila Francisca Ferreira de Assis, Baronesa de Juiz de Fora; e Dona Clodilde, falecida solteira.

 

Na Fazenda Santana, em Santana do Deserto, nasceu Dona Camila Francisca a 7 de novembro de 1818. Com aquela usual liberdade antroponímica, pesadelo dos genealogistas, seu apelido foi composto com a agregação de homenagem devota ao Poverello, inspirado no nome de sua avó paterna, Dona Felizarda Maria Francisca de Assis, do ilustre tronco Barbosa Laje, tão ligado aos fastos de Juiz de Fora.

De acordo com a endogamia muito pesada pelos Armond, foi casada, menina de treze anos, a 22 de setembro de 1832, em Santana, com seu primo Candido Ferreira da Fonseca, filho de João Ferreira da Fonseca e Dona Josepha Maria de Assumpção – sepultada no cemitério da Irmandade do Santíssimo em Além Paraíba MG, e pouco mais idoso do que a noiva.

 Josepha Maria de Assumpção
 
O Capitão Cândido Ferreira da Fonseca administrava a Fazenda Santana para o sogro desde o casamento e recebeu-a como herança quando o Barão faleceu em 1850. Era uma propriedade imensa composta por duas sesmarias e 18 alqueires de terras, 165 mil pés de café, 166 escravos, 50 mulas de carga, 15 cavalos, 80 carneiros e algumas cabeças de gado. Ao falecer em 1855 tinha grande valor a receber em empréstimos além de capital investido em companhias como a União e Indústria e a Estrada de Ferro Dom Pedro II. É considerado o fundador do município de Santana do Deserto por ter cedido o terreno e pago pela construção de uma Igreja dedicada à Santa Ana, que oito anos mais tarde tornou-se a sede de um distrito de Juiz de Fora.


 
Santana do Deserto MG

O Capitão Cândido Ferreira faleceu prematuramente aos 51 anos de idade, em 1855, foi um benemérito  de Santana do Deserto, cuja a Estação ferroviária levou o seu nome até que um desavisado administrador , ignorante da história local, cometeu a injustiça  de mudá-lo. Pelo trabalho, pela influência e pelas dádivas vinculou-se a todos os setores da comunidade, em que o pese prematuro desaparecimento. Fundador da cidade que, cabeça do município homônimo, perpetua uma devoção dos Armond, repousa, em túmulo de mármore, dentro da Igreja paroquial, em distinção singular.. E aí se lê: “D. O. M, Hodiae mihi, grãs tibi. Aqui jazem os restos mortais de cândido Ferreira da Fonseca, bom filho, bom amigo, bom esposo, bom pai. Verdadeiro Cristão cujo testemunho, é este templo erigido as expensas suas, tributo de amizade e gratidão de sua esposa D. C. F. F. A. Resende e segundo esposo, o Tenente Coronel José Ribeiro de Resende. Faleceu a 10 de agosto de 1855.
Com efeito, Dona Camila, a 10 de junho de 1858, como assentamento nos livros paroquiais de Simão Pereira, convocou núpcias com José Ribeiro de Resende (1809-1888), futuro barão de Juiz de Fora, grande amigo de seu primeiro marido. Ele também enviuvara, ficando com larga prole com Dona Senhorinha Carolina de Miranda, mas não houve geração desse segundo matrimônio. 

A descendência da baronesa de Juiz de Fora é toda proveniente, portanto, de seu casamento com o capitão Camilo Ferreira da Fonseca, através de treze filhos:

Marcelino , nascido a 5 de janeiro de 1834, em Santana, onde faleceu criança;

Major Antonio Ferreira de Assis, nascido a 25 de março de 1835, em Santana, e falecido a 14 de setembro de 1920, no Rio de Janeiro. Casado com sua prima Dona Camila Maria Ferreira, filha do Conselheiro Dr. Camilo Maria Ferreira Armond, Conde de Prados, e de Dona Josephina C. Gomes de Souza, Condessa de Prados;

 Antonio Ferreira de Assis

Lino, nascido a 23 de dezembro de 1836, em Santana, onde faleceu a 25 de junho de 1837;

José, nascido a 5 de janeiro de 1839, em Santana, onde faleceu a 18 de janeiro de 1842;

Comendador Major Francisco Ferreira de Assis Fonseca, nascido a 8 de setembro de 1840, em Santana, onde faleceu a 4 de fevereiro de 1904. Casado com Dona Maria José Horta, filha do Major Antonio Caetano Rodrigues Horta e de Dona Flávia Barbara;

Francisco Ferreira de Assis Fonseca 

Dona Maria Camila Ferreira de Assis Ribeiro, nascida a 16 de julho de 1842, em Santana, onde faleceu a 20 de junho de 1919. Casada com seu primo Coronel Carlos José Ribeiro, filho de Manoel Ribeiro Nunes e de Dona Carlota Theotônia Ferreira Armond;

Maria Camila Ferreira de Assis Ribeiro


 Cândido Augusto Ferreira da Fonseca, nascido a 20 de abril de 1844, em Santana, onde faleceu a 12 de dezembro de 1890. Casado com sua prima Dona Leonor Ferreira Armond, filha de Honório Augusto José Ferreira Armond, Segundo Barão de Pitangui e Dona Maria José Ferreira Laje, baronesa de Pitangui;

Cândido Augusto Ferreira da Fonseca

Sabina Cândida de Assis Fonseca, nascida a 11 de julho de 1846, em Santana. Casada com José Luiz Rodrigues Horta;

Sabina Cândida de Assis Fonseca e José Luiz Rodrigues Horta
Dona Nola, nascida a 13 de março de 1848, em Santana, onde faleceu criança;

Dr. Camilo Maria Ferreira da Fonseca, nascido a 3 de setembro de 1849, em Santana, onde faleceu a 22 de novembro de 1910. Médico, casado com a prima Dona Julia Maria Ferreira, filha do Conde de Prados;

Dr. Camilo Maria Ferreira da Fonseca, casado com sua prima Julia Maria Ferreira, filha do Conde de Prados
 
Dr. João Ferreira de Assis Fonseca, nascido em outubro de 1851, em Santana, Bacharel, casado com Dona Maria Luísa de Melo Brandão, filha do Dr. Luis de Melo de Souza Brandão e Meneses e de Dona Ana Amélia de Lemos;

 João Ferreira de Assis Fonseca

 Dona Filomena Cândida de Assis Fonseca, nascida a 10 de fevereiro de 1854, em Santana, casada com o Dr. Henrique Cesar de Souza Vaz, filho do Capitão José Vaz de Sousa e Dona Teodora Amália Torres;

 Filomena Cândida de Assis Fonseca

Dâmaso Ferreira da Fonseca, nascido a 21 de marco de 1856, em Santana, onde faleceu a s5 de janeiro de 1876.


Pouco sobreviveu a Baronesa de Juiz de Fora ao segundo matrimônio, com quem buscara melhor saúde em Caxambu, na mesma fazenda onde viera à luz, morreu a 25 de abril de 1892, de arteriosclerose, cercada da família, à qual sempre foi sumamente apegada.
Fonte: Jornal do Comércio


INVENTÁRIO DE DONA CAMILA FRANCISCA DE ASSIS RESENDE, BARONESA DE JUIZ DE FORA
Arquivo Histórico da Universidade Federal de Juiz de Fora
Ano: 1892; Grupo B; Cód: 1191; Cx: 173-B
Inventariada: Baronesa de Juiz de Fora, Camila Francisca de Assis Resende .
Inventariante: Francisco Ferreira de Assis Fonseca (Comendador), filho da inventariada.
Local: faleceu em 25 de abril de 1892, na fazenda Santana, freguesia de Santana do Deserto, Termo de Juiz de Fora.

Foi casada em primeiras núpcias com Candido Ferreira da Fonseca e em segundas com o Coronel José Ribeiro de Resende, Barão de Juiz de Fora, também, já falecido, com quem não teve filhos.
Herdeiros do primeiro matrimônio:
1-Major Antonio Ferreira de Assis casado com Camila Maria Ferreira de Assis, residente em Santo Antonio do Carangola;
2- Francisco Ferreira de Assis Fonseca, viúvo, residente em Santana do Deserto;
3- Maria Camila de Assis Ribeiro casada com Carlos José Ribeiro, residente em Santana do Deserto;
4- Candido Ferreira da Fonseca, falecido antes da inventariada, sem descendentes;
5- Sabina Cândida da Fonseca Horta, que foi casada com José Luiz Rodrigues Horta, ambos falecidos antes da inventariada, deixando oito filhos.
6- Dr. Camilo Maria Ferreira da Fonseca casado com Júlia Maria Ferreira da Fonseca, residentes em Barbacena;
7- Dr. João Ferreira de Assis Fonseca casado com Luiza de Mello Ferreira de Assis, moradores em Santana do Deserto;
8- Filomena Cândida da Fonseca Vaz casada com o Dr. Henrique Cesar de Souza Vaz, residente em Juiz de Fora;
9- Damaso Ferreira de Assis Fonseca, falecido em menor idade;
Netos filhos da herdeira Sabina Cândida da Ferreira Horta:
1-Maria José da Fonseca Horta casada com Antonio Brant Rodrigues Horta, residentes em Juiz de Fora;
2-José da Fonseca Horta casado com Maria Flora Brant, moradores em Juiz de Fora;
3- Luiz da Fonseca Horta, solteiro, de 20 anos de idade, morador em Juiz de Fora;
4- Euclides da Ferreira Horta, solteiro, de 19 anos, morador em Juiz de Fora;
5- Sabina da Fonseca Horta, solteira, de 17 anos, moradora em Juiz de Fora;
6- Luiza da Fonseca Horta, de 15 anos, moradora em Juiz de Fora;
7- Fábio da Fonseca Horta, de treze anos, morador em Juiz de Fora;
8- Noemi da Fonseca Horta, de 10 anos, morador em Juiz de Fora;
Consta no inventário, ainda que:
- o Dr. Camilo Maria Ferreira da Fonseca, formado em medicina pela Faculdade do Rio do Janeiro;
- Antonio Ferreira de Assis era Major reformado da Guarda Nacional.
Bens de raiz:
- Fazenda Santana, em Santana do Deserto;
- Terras em Carangola MG;
- Casas em Barbacena;
- Terras em São Pedro do Itabapoana
Monte mor de 1:484:885$285