IMAGEM DE NOSSA SENHORA É ROUBADA NO CEMITÉIO DO DISTRITO DE TEBAS - LEOPOLDINA -MG

Por Mauro Luiz Senra Fernandes

Foi no Distrito de Tebas, na cidade mineira de Leopoldina, que roubaram a imagem de mármore do referido cemitério.

O jazigo pertence a família de um pioneiro Cel. José Pereira de Jesus.

O fato já tem alguns anos passados e até hoje nada foi descoberto.

O Cel. José Pereira de Jesus foi imigrante português e grande cafeicultor no municio de Leopoldina MG. 

Nasceu no dia 30 de Agosto de 1828, na cidade de Espinho, em Portugal e era filho de Manoel Pereira de Jesus e Dona Anna Alves dos Reis.

Veio para o Brasil no ano de 1851, onde ficou quatro anos. Voltando para sua "Terra Natal", lá ficou dois anos, regressando em 1857 para o Rio de Janeiro, onde residiu perto de sete anos.

Em 1864, transferiu-se para São Pedro de Alcântara, Distrito de Juiz de Fora e em 4 de agosto de 1865, casou-se com Dona Ambrozina Francisca d'Azevedo Pereira, filha de José Martins d'Azevedo e Dona Senhorsinha Laura d'Azevedo. 

José Pereira de Jesus transferiu-se para Thebas, Distrito de Leopoldina, Minas Gerais, em 1876 e adquiriu a Fazenda de Santa Tereza e faleceu no dia 22 de abril de 1924 com noventa e seis anos de idade.

PRIMEIRAS FOTOGRAFIAS DA ESTAÇÃO DE PORTO NOVO DO CUNHA

Por Mauro Luiz Senra Fernandes

Coleção da Imperatriz Tereza Cristina

RESGATANDO O PASSADO DE PORTO NOVO DO CUNHA

Por Mauro Luiz Senra Fernandes

Quando o Rio Paraíba do Sul com toda a sua magnitude e toda a sua força, banhando Porto Novo do Cunha - o bairro mais industrializado de Além Paraíba.

Hoje poluído e recebendo todo o esgoto de nossa cidade, segue se curso triste e sem majestade. 

Até quando vamos assistir tudo isso de braços cruzados, sem cobrar de nossas lideranças um solução?

Como prosperar sem qualidade de vida?

A antiga fabrica de tecidos

RESGATANDO O PASSADO DE SÃO JOSÉ DE ALÉM PARAÍBA

Por Mauro Luiz Senra Fernandes

Resgatando os antigos casarões do bairro de São José - na Praça Cel. Breves, a maioria não existem mais pela falta de uma política de preservação do patrimônio histórico e pelo desinteresse das lideranças que ao longo do tempo não deram a devida importância.

Uma cidade onde não preserva a sua história, não consegue construir um futuro empreendedor.

"Quem não conhece a História, corre o risco de repeti-la".

FAZENDA DA BOA VISTA - ANGUSTURA

Mais um patrimônio histórico perdido da sociedade cafeeira de Além Paraíba, que não suportou a ação do tempo - sempre o tempo, a falta de recursos e de uma política municipal e estadual de preservação do patrimônio histórico em nossa cidade e região. Com o material dessa demolição foi construída um casarão no distrito de Angustura - ao lado da Matriz Madre de Deus. 

A Fazenda da Boa Vista foi uma grande produtora de café na sua formação no segundo meado do século dezenove, a proprietária mais notável foi a matriarca e lendária Dona Ernestina Teixeira Côrtes - "Nhanhá", nascida aproximadamente em 1863 e falecida em 1944.

Hoje, o seu casarão não existe mais, como tantas outras de nossa cidade.

Dona Ernestina Teixeira Côrtes, a sua filha Georgina Côrtes Marinho, o seu genro Oscar Teixeira Marinho e outros familiares na Fazenda da Boa Vista