Por Mauro Luiz Senra Fernandes
“Uma cidade não é o Homem ou a mulher que passa, a criança estudando, as autoridades no exercício de seus deveres, o operário trabalhando.
O termo “cidade” ultrapassa os limites do que faz no pretérito, misturando glórias e dissabores, heróis e “João Ninguém”, tristezas e alegrias, fama e descrédito, vitórias e derrotas.
Nem mesmo o poder ocasional e temporal confiado às mulheres e aos homens públicos que governam, pela transitoriedade de maior ou menor dos cargos exercidos.
Pois cidade é algo mais duradouro, é a soma de tudo quanto ficou dito e mais alguma coisa, iniciada no instante de sua fundação e formação étnica, atravessando os anos de sua existência, cruzando o presente, continuando enquanto existir pedra sobre pedra, homens e mais mulheres, vida e mais vida. Mas sobretudo, desde que haja fraternidade, amor à terra, discussão construtiva, vontade em servi-la honestamente e desinteressadamente, debate puro e verdadeiro, desprendimento e senso de cidadania e de justiça.”
É muito triste ver nossa cidade na situação que está hoje. Muitos nem mesmo sabem que fomos umas das primeiras comarcas do estado e, que o Nelson Hungria, cidadão alemparaibano, foi do STF.
ResponderExcluirÉ uma pena ver as duas grandes fábricas fechadas e aparentemente não existir incentivo político para trazer outra fábrica para a cidade, o que alavancaria a economia.
O texto e as imagens se complementaram muito bem, tantas pessoas, épocas e histórias, tantos momentos que fazem essa "egrégora" da cidade.
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