Por Mauro Luiz Senra Fernandes
Estamos vivendo um período nunca visto no mundo, de uma maneira acelerada atingiu à todos e com tantas informações estamos vivendo um clima de muita insegurança no que diz respeito ao comportamento humano.
Mas existe uma grande parcela da população que demonstram desinformadas ou sem esperanças e estão deixando de se proteger. Nos fins de semana botecos estão funcionando nos bairros e ainda, as pessoas sem mascaras e se misturando entre si - não se importando com as pessoas que estão se mantendo aflitas dentro de suas casa - no maior desrespeito gerando um sentimento de solidão e de que alguma providência seja tomada.
Um total desrespeito com os profissionais da saúde, que todos os dias são obrigados a esquecer do próprio medo da morte, para proteger e curar os seus semelhantes.
A violência esta aparecendo sutilmente, a motivação está na flor da pele das pessoas sem que a gente perceba e para uma cidade de interior vem ocorrendo seguidamente e de forma generalizada. Além das mortes pelo vírus, semana passada um padre da cidade vizinha de Santo Antonio do Aventureiro foi covardemente assassinado e ontem um contemporâneo também foi assassinado aqui em nossa cidade.
Não podemos banalizar os fatos e esses comportamentos estão atrás de um despreparo, de uma grande falta de conhecimento, de amor entre os seres humanos e por um governo que demonstra o total desinteresse pelo que esta ocorrendo no país.
Fica aqui um questionamento, sabemos que todos nós vamos morrer um dia e será que vamos passar por essa vida sem deixar uma marca de luta, de esperança para a geração que vai sobreviver todo esse caos? Que legado vamos deixar, nem um planejamento para o futuro?
Tudo isso me faz lembrar dos filmes de minha adolescência que previa o fim do ser humano - "O Planeta dos Macacos".
O nosso mundo não pode perder o sentido, vamos resistir no combate e na luta pela nossa sobrevivência.
Se tiver que morrer, vamos morrer na gloria.