Por Mauro Luiz Senra Fernandes
Natural de Minas Gerais era filho de Manoel José Monteiro de Barros e Ignês de Castro.
Neto paterno de Romualdo José Monteiro de Barros - Barão de Paraopeba e neto materno do minerador e Capitão de Milícias Manoel José Monteiro de Barros - desbravador do Vale do Pirapetinga e fundador da Fazenda Providência ou Fazenda Velha em Leopoldina - Minas Gerais e de Ignês de Castro Galvão de São Martinho.
Bisneto do Guarda-mor Manuel Monteiro de Barros e Margarida Euphrasia da Cunha Mattos (pais de seus avós Romualdo José Monteiro de Barros - Barão de Paraopeba e do Capitão Manoel José Monteiro de Barros), e bisneto do Sargento-mor Pedro Affonso Galvão de São Martinho (fundador do Porto Novo do Cunha - atual Além Paraíba) e Maria Agostinha Manso da Costa Reis.
Era irmão de Clara Monteiro de Barros Galvão de São Martinho - segunda Baronesa de Leopoldina, casada em 1828 com o primo Manoel José Monteiro de Castro -Barão de Leopoldina, filho de Dominciano Ferreira de Sá e Maria do Carmo Monteiro de Barros.
Tornou-se médico de grande expressão, tendo estudado ciências médicas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e defendido tese em 1842. Apresentou a tese do diagnóstico e tratamento das diversas manifestações do histerismos e epilepsia. Sua tese foi aprovada com distinção.
Foi deputado por Minas Gerais, à Assembléia Geral, de 12 de setembro a 17 de junho de 1889.
Republicano, entrou na história ao se negar a prestar juramento de fidelidade e e de lealdade ao Imperador Dom Pedro II em 1888, quando tomou posse de sua cadeira de Deputado Federal. Suas convicções republicanas fizeram-no negar a isso, provocando uma alteração no regimento da Câmara, dispensando-se o juramento do deputado que declara à Mesa ser dito juramento contrário as suas crenças e opiniões políticas.
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