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sábado, 23 de fevereiro de 2013

“QUEM NÃO CONHECE A HISTÓRIA, CORRE O RISCO DE REPETI-LA”.



O objetivo deste trabalho foi de pensar nossa Além Paraíba: sua história e os caminhos e descaminhos que toda história traz em si. Estamos nos dirigindo aos 200 anos de povoamento. Podemos dizer que temos um município com um tempo considerável de vida e pelo qual já passaram muitas vidas humanas que, decorrer desses anos, tiveram seus feitos focados num desejo verdadeiro de “fazer” uma cidade digna e em desenvolvimento.
Um povo que não conhece a própria história está condenado a repeti-la. Trata-se de uma paráfrase cuja frase, na sua forma exata, é levemente diferente mas de mesmo significado: “Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. Esta, a original, é de autoria de George Santayana, pseudônimo de Jorge Agustín Nicolás Ruiz de Santayana y Borrás, um filósofo, poeta e ensaísta espanhol que fez fama escrevendo em inglês. Jorge Nicolás quebra com o paradigma de que o passado já passou e afirma que justamente o passado determinará, ou não, uma possibilidade de mudança no futuro se, no presente, estivermos historicamente atentos aos fatos de forma reflexiva e coletiva.
Quando conhecemos o nosso passado, somos detentores do saber de nossos acertos e erros. E, com base neles, urge assumirmos a responsabilidade de avaliar, mudar e melhorar o que for preciso para nós e as futuras gerações.
Estamos acostumados a reclamar de nossos destinos e, equivocadamente, a colocá-lo sempre nas mãos de alguém para que não haja necessidade de usarmos as nossas próprias e nos esquecemos que todos nós somos autores dos nossos contextos individuais e coletivos a partir de nossas ações.
 Desconsiderando o passado histórico, delegando ações a outrem, nos abstendo da responsabilidade dos resultados coletivos, vamos colhendo estagnação, insatisfação e esta sensação da falta de cuidado e vida.
Nossa cidade sofre hoje o resultado do que aqui descrevo. Tenho procurado, com o meu trabalho, reavivar continuamente o espírito de crescimento e glória para o nosso município. Em qualquer circunstância oportuna que tenho, provoco instituições, políticos e o povo a repensarmos nossa história para que possamos fazer um município melhor e mais próspero. Percebo que sou ouvido por alguns, outros gostam de minhas fotografias e murais, certos cidadãos me buscam querendo um dado histórico para entendimento de alguma parte de sua história pessoal mas ainda não consegui perceber uma força coletivamente comprometida em novas direções. Temos repetido o passado naquilo que justamente ele nos ensinou a não errar. Reclamamos demais e nos eximimos de agir. Queremos que alguém faça. E reclamar, meus conterrâneos, é muito cômodo, passivo, simplista e fácil. É confortável apontarmos os erros das lideranças, sendo que nossas lideranças surgem no meio de nós – escolhemos e fazemos nossos líderes.
Como agente histórico verdadeiramente interessado pela história regional, ofereço aqui então mais esta minha contribuição para que a nossa sociedade, através de minhas pesquisas, possa refletir e avaliar os rumos que temos dado a nossa história. Quem sabe, depois da leitura deste livro, possamos pensar, coletivamente, num novo rumo para nossa Além Paraíba, finalmente...
Com a minha maior estima alemparaibana,
                                                            Mauro Luiz Senra Fernandes
                     Professor Licenciado em História – Especialista em Educação e Gestão Escolar



“QUEM NÃO CONHECE A HISTÓRIA, CORRE O RISCO DE REPETI-LA”.



 
O objetivo deste trabalho foi de pensar nossa Além Paraíba: sua história e os caminhos e descaminhos que toda história traz em si. Estamos nos dirigindo aos 200 anos de povoamento. Podemos dizer que temos um município com um tempo considerável de vida e pelo qual já passaram muitas vidas humanas que, decorrer desses anos, tiveram seus feitos focados num desejo verdadeiro de “fazer” uma cidade digna e em desenvolvimento.
Um povo que não conhece a própria história está condenado a repeti-la. Trata-se de uma paráfrase cuja frase, na sua forma exata, é levemente diferente mas de mesmo significado: “Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. Esta, a original, é de autoria de George Santayana, pseudônimo de Jorge Agustín Nicolás Ruiz de Santayana y Borrás, um filósofo, poeta e ensaísta espanhol que fez fama escrevendo em inglês. Jorge Nicolás quebra com o paradigma de que o passado já passou e afirma que justamente o passado determinará, ou não, uma possibilidade de mudança no futuro se, no presente, estivermos historicamente atentos aos fatos de forma reflexiva e coletiva.
Quando conhecemos o nosso passado, somos detentores do saber de nossos acertos e erros. E, com base neles, urge assumirmos a responsabilidade de avaliar, mudar e melhorar o que for preciso para nós e as futuras gerações.
Estamos acostumados a reclamar de nossos destinos e, equivocadamente, a colocá-lo sempre nas mãos de alguém para que não haja necessidade de usarmos as nossas próprias e nos esquecemos que todos nós somos autores dos nossos contextos individuais e coletivos a partir de nossas ações.
 Desconsiderando o passado histórico, delegando ações a outrem, nos abstendo da responsabilidade dos resultados coletivos, vamos colhendo estagnação, insatisfação e esta sensação da falta de cuidado e vida.
Nossa cidade sofre hoje o resultado do que aqui descrevo. Tenho procurado, com o meu trabalho, reavivar continuamente o espírito de crescimento e glória para o nosso município. Em qualquer circunstância oportuna que tenho, provoco instituições, políticos e o povo a repensarmos nossa história para que possamos fazer um município melhor e mais próspero. Percebo que sou ouvido por alguns, outros gostam de minhas fotografias e murais, certos cidadãos me buscam querendo um dado histórico para entendimento de alguma parte de sua história pessoal mas ainda não consegui perceber uma força coletivamente comprometida em novas direções. Temos repetido o passado naquilo que justamente ele nos ensinou a não errar. Reclamamos demais e nos eximimos de agir. Queremos que alguém faça. E reclamar, meus conterrâneos, é muito cômodo, passivo, simplista e fácil. É confortável apontarmos os erros das lideranças, sendo que nossas lideranças surgem no meio de nós – escolhemos e fazemos nossos líderes.
Como agente histórico verdadeiramente interessado pela história regional, ofereço aqui então mais esta minha contribuição para que a nossa sociedade, através de minhas pesquisas, possa refletir e avaliar os rumos que temos dado a nossa história. Quem sabe, depois da leitura deste livro, possamos pensar, coletivamente, num novo rumo para nossa Além Paraíba, finalmente...
Com a minha maior estima alemparaibana,
                                                            Mauro Luiz Senra Fernandes
                     Professor Licenciado em História – Especialista em Educação e Gestão Escolar