Por Mauro Luiz Senra Fernandes
Cel. Oscar Teixeira de Figueiredo Côrtes e sua esposa Dona Josephina Ferreira da Fonseca Côrtes - Dona Fifina - Foto: Mauro Luiz Senra Fernades
É Muito difícil, mesmo para quem tenha o invejável dom de produzir textos, escrever sobre este vulto mineiro que foi o Cel. Oscar Teixeira de Figueiredo Côrtes.
Foi um homem que impressionou tanto na sua época, pelo seu caráter benemérito, exemplo de trabalho e honestidade, coisas tão difíceis de encontrar nas pessoas públicas da atualidade, que em certos momentos podem faltar adjetivos para traçar sua história.
Oscar Teixeira de Figueiredo Côrtes nasceu em 1º de agosto de 1846, e era filho de Antônio Augusto de Figueiredo Côrtes e de Dona Carolina Cândida Teixeira, descendente de uma das mais importantes famílias da “aristocracia rural cafeeira”, estabelecida no Vale do Paraíba do Sul. Neto paterno de Manoel Gonçalves Côrtes e de Dona Luiza Tereza de Figueiredo; e neto materno do Cap. José Joaquim Teixeira – irmão do Barão de Itambé e de Dona Mariana Osório Teixeira Rios. Ainda jovem, estudou Humanidades no tradicional Colégio Caraça, que formava os grandes homens de Minas Gerais e do Brasil, tendo sido uma das grandes referências na política alemparaibana.
Era proprietário da Fazenda Bom Retiro, no município de Além Paraíba. Foi casado com Dona Josephina Ferreira da Fonseca, a “Dona Fifina”, nascida em 1856, na Fazenda Barra do Peixe, filha do Comendador Simplício José Ferreira da Fonseca e de Dona Maria Leopoldina Campos da Fonseca, e tiveram os filhos: Clotilde, que foi casada por apenas um ano com o engenheiro Accacio de Lima Castello Branco, falecida em 1909, de um parto mal sucedido; Antônio Augusto Teixeira Côrtes, o “Major Dodô”; e Dr. Simplício Ferreira da Fonseca Côrtes, casado com a prima Rinalda Teixeira Côrtes.
O Cel. Oscar Teixeira de Figueiredo Côrtes muito contribuiu para a fundação do Hospital São Salvador, tendo sido membro do Conselho Egrégio da sua primeira diretoria, em 1906.
Faleceu em nove de novembro de 1934, e foi sepultado ao lado de sua amantíssima esposa “Dona Fifina”, no Cemitério da Irmandade do Santíssimo, em dos mais belos mausoléus lá existentes. Seu nome foi perpetuado em 1936, pelo então prefeito Dr. Jarbas Pires de Salles Marques, numa das mais importantes vias públicas da cidade, no bairro de Porto Novo.
Coronel Oscar Côrtes, a menina é a sua cunhada Ernestina Ferreira da Fonseca, Dona Sophia Sobral Ferreira da Fonseca, sua esposa Josephina Ferreira da Fonseca Côrtes, sua filha Clotilde da Fonseca Côrtes Castello Branco e a sua cunhada Elvira Ferreira da Fonseca Castello Branco
Fazenda do Bom Retiro - Além Paraíba MG
Adaptação do texto do Almanack 1936 do Município de Além Paraíba, organizado por: Dr. Aristóteles Lobo, Raul de Carvalho Marques e Francisco de Carvalho Marques.
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